sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Era uma água de Luso se faz favor!

Fui ao Luso, e não levei garrafões. Devo ter sido a única turista no Luso sem os ditos...
Também fui ao Buçaco, a pé, do Luso ao Buçaco, pelo monte, pelo Vale dos Fetos. Tão giro que é o Vale dos Fetos. Gosto tanto de fetos, desde pequena que tenho uma panca por estas plantas que nascem no musgo... Claro que tive de trazer dois rebentos de fetos num saquinho para plantar...
O Luso é giro, melhor: encantador, com os seus montes, com os seus fetos, com as ruas decoradas com grinaldas e música natalícias... parecia uma pequena Suíssa, só lhe faltavam os chocolates... Mas tem Beijinhos de Amor e Suspiros....
Vim de lá, com a alma cheia, de barriga cheia (o ar da montanha abre o apetite, e nestas bandas come-se como uns alarves), e com as mãos cheias: na mão direita o saquinho com os fetos, na mão esquerda, uma garrafa de vinho (oferta do Hotel)... Parecia uma ativista da Greenpeace com os copos...













quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Saquinhas, o vizinho...





Tenho um vizinho.
Tenho um vizinho que tem uma casa em Baião. Mas que não mora lá. Na casa de Baião.
O meu vizinho tem uma filha que estuda para ser advogada. E Uma casa em Baião.
Também tem um filho. Esse mora em Baião. Arranja computadores. Está bem na vida, em Baião, na casa do meu vizinho. E uma filha…Já disse que tem uma filha? E uma casa em Baião?
O meu vizinho anda sempre com um saco plástico do Continente nas mãos.
Será que há Continente em Baião? Não sei… mas seguramente o meu vizinho saberá…..

Dassss…. é esta lenga-lenga que tenho de aturar todos os santos dias no elevador…